15/07/2009

Adrenalina!

carro3.fla

Olá, caros apreciadores da psicodelia onírica, estou de volta, finalmente, depois de uma longa crise de criatividade literária. Sabe quanto você não consegue se sentir satisfeito com um paragrafo e volta pra reescrevê-lo tantas vezes que chega a pegar raiva do texto que estava tentando escrever? Pois é, era assim que eu estava me sentindo. Mas já passou e cá estou eu pra compartilhar com vocês mais um pouquinho da minha insanidade.

Tenho certeza que naquela madrugada eu tive mais desses sonhos bizarros, mas por mais esforço que eu fizesse pra desenterrar da minha memória, a primeira lembrança ainda era eu estar voltando pra casa de carro de manhã, mas não era a casa em que eu moro hoje, e sim o condonínio que eu morei até uns 2 anos atrás, não sei porque ainda continuo sonhando com aquele lugar, e a rua estava cheia de rampas, parecidas com rampas de salto de motocross, só que esculpidas no próprio asfalto.

Sem pensar, acelerei o carro na direção de uma delas. A adrenalina ia invadindo as minhas veias enquanto o berro do motor ia ficando mais e mais agudo,.Até que veio o tranco, o salto, o breve momento em que tudo parecia não ter peso algum e finalmente a queda.

Mas ainda no ar, percebi que estava indo com o nariz do carro direto pra parede íngrime de uma rampa projetada pra quem vinha na direção oposta. Quem foi o imbecil que projetou duas rampas uma de frente pra outra?! – não dava nem tempo de pensar nisso, eu tinha uma fração de segundos pra sair da rota de colisão.

Assim que o carro chegou o chão, em meio a todos aqueles sons de suspensão e lataria batendo desordenadamente dando a impressão que estava tudo se partindo em pedaço, eu virei o volante com toda a minha força para a direita.

A traseira do carro então se levantou e comecei a tombar por cima da rampa. A minha janela estava indo direto pra quina da rampa em alta velocidade. Se antes era o nariz do carro que estava pra ser espatifado, agora era o meu próprio nariz que estava na reta.

Não dava tempo de fazer mais nada, apertei os olhos com força, já arrependido de ter sido tão inconscequente, desejando que aquilo tudo não estivesse acontecendo, até que…

Continua no meu próximo post….

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