24/07/2009

o mundo em ataque

Estou começando a achar que os meus vestígios alienígenas estão alterando a minha consciência da realidade.

Sonhei que estava em casa olhando o céu, quando de repente apareceu um mini sol feito de metal.
Esse mini sol feito de metal pousou na minha laje e o que eu fiz?? fui lá ver, oras. Nos meus sonhos eu não sou um saco de batatas como na vida real..

Acontece que do nada, o mini sol lançou sobre a minha casa vários tentáculos verdes e enormes... e quando eles me acharam, encostaram na minha cabeça e deram um choque nela... achei o cúmulo fazerem isso com uma conterrânea mas até aí não protestei. eu fui exilada, sacomé??

Continuando. Depois que os tentáculos me deram um choque, eles foram atrás das pessoas que estavam em casa comigo... até aí pessoas tentavam fugir em vão, coisa e tal.. Após dar choques na família inteira, ets desceram dos tentáculos e disseram que iam destruir a minha casa em 10 minutos..

Até aí a vizinhança toda já sabia e saía de casa aos gritos, choros e aquela coisa dramática.
Aí chegamos numa parte legal.
Eu saio correndo de casa, pq não tava afim de ver a demolição de perto e quando eu olho pra cima, vejo o Wall-E versão 40 metros de altura, indo demolir a minha casinha.. meu lar doce lar, mi casa!

Como se não bastasse, ele jogou 3 carros pra fora da barriga de metal dele para eu poder fugir (uma gentileza enfim)
Saí correndo a toda velocidade, peguei a família e fugi.

Fim :)

21/07/2009

Bolo de coco e sopa de gato


Eis um sonho novo.
Um tanto nojento, mas come on, quem nunca teve um??

Estava eu numa faculdade em pleno sertão brasileiro (já começamos por incoerências, mas bem, que não quiser terminar de ler, pode ir embora.. rsrs)

Fazia uns 55ºC lá fora, dava pra fritar ovo na terra e coisa e tal...
Eis que estou saindo da faculdade (??) e tem uma tiazinha na frente vendendo bolo de coco no sol. O problema daquele nada suculento bolo, era que ele derretia no sol formando uma composição nojenta de nhaca com ecati, incomível até em Marte!! Sem me abalar com aquela cena perturbadora, eis que continuo meu caminho de sofredora e olho pra trás. O que eu vejo?? Minha professora comendo esse bolo!! * eu penso: não queria ser o vaso sanitário dela mais tarde.

Bem, continuo meu caminho.
Chego em casa depois de 3 horas andando no sol e encontro a casa deserta, prevejo o perigo e encontro do nada uma menina subindo as escadas com uma bacia cheia de um negócio amarelo e mole.

Eu fico desesperada nesse momento e vou atrás dela gritando:
_ Você derreteu meu gato!!!!! Você fez sopa dele!!! Você vai commeeerr meu gato, sua desgraçadaaaaa!!!!

Como eu nunca fui muito atlética e nunca corri muito na vida (sempre despistava a professora nas aulas de educação física rsrs) perdi a moça de vista.
Indignada com a situação, fui correndo e chorando feito um bebê pra minha mãe pra falar que a moça má tinha comido meu gato.

Nunca me esquecerei da face de mamãe diante do meu relato e de suas palavras finais:
_Kamy, ela tava com fome e o gato tava dando sopa por aí.



:(
Fim.

16/07/2009

Bem Vindo à Terra Leve

terraleve

Pois bem, continuando… depois de chegar na minha rua, vê-la repleta de rampas pra saltar, ter a brilhante idéia de saltar, ir direto com a cara na parede de cimento da rampa à frente, eu desejei tão forte que aquilo não estivesse mais acontecendo, que no momento seguinte eu me vi em outro lugar, me materializando sobre a passarela do condomínio que eu morei por mais de 20 anos.

É como se eu fosse uma fumaça adquirindo forma e peso. Quase não deu tempo de achar meu ponto de equilíbrio até o momento em que meus pés tocaram o chão.

Olhei em volta para os 4 pequenos prédios do condomínio e eles continuavam iguais, as mesmas caixinhas de gesso verde e beje de 8 andares parecendo anõezinhos rechuchudos de sempre, mas quando eu olhei acima deles vi algo que me fez finalmente perder o equilíbrio e cair de bunda no chão:

Um prédio enorme, parado, firme, como se tivesse sido construído sobre um poderoso alicerce, só que no ar, a quilômertros do chão, bem acima do bando de aves que voava sem pressa. Olhei em volta e ele não era o único, haviam pelo menos 3 nas redondezas, espalhados desordenadamente.

Cada um deles construídos sobre um bloco com um 4 enormes tambores na posição vertical, um em cada uma das 4 extremindades, revestidos com tijolos, ou qualquer material que combinasse com a decoração do prédio.

Não sei se aquilo já estava ali antes e eu não tinha percebido ou se surgiu naquela hora, mas bem na minha frente tinha uma espécie de cabine de cimento. Na entrada, uma placa dizendo “Bem Vindo à Terra Leve – Venha nos visitar”.

Saindo dessa cabine e indo até o prédio flutuante mais próximo, havia uma corda que servia como meio de se chegar até lá. Era só subir em uma plataformazinha pra 5 pessoas e ir puxando a corda, que estava acoplada a ela, até chegar no prédio.

De repente, como se eu me lembrasse de algo que eu nunca tinha visto, fiquei sabendo que o conteúdo daqueles tambores é que sustentava o prédio no alto. Era uma substância que os cientistas tinham apelidado de Terra Leve, por ser formada por um tipo de matéria que reagem da forma inversa a certas propriedades da matéria. Se normalmente na natureza a matéria atrai matéria, essa repelia.

Tinha sido descoberta por acaso durante alguns experimentos realizados em um super acelerador de partícula na Europa e agora estava sendo usada em todas as áreas das atividades humanas:transporte (veíclos flutuantes menores e mais eficientes que aviões), na moradia (imaginaquanto espaço se ganha quando se pode muito mais quilômetros cúbicos pra construir) e entretenimento (nem preciso dizer, né?).

Nem me pergunte como eu fiquei sabendo disso só de bater a bunda no chão.

Só sei que fiquei olhando praquilo tudo dividido entre a minha vontade de ir até lá em cima conhecer a tal da Terra Leve e o medo de estar em um lugar tão longe do chão sem nenhum apoio visível a olho nu.

Eu queria muito subir, mas e se aquilo parasse de flutuar bem na minha vez de visitar? e se eu comessasse a cair como todas as coisas feitas de tijolo que eu conhecia até então? Será que os cientista sabiam tudo o que precisavam saber sobre isso? Será que tinham feito todas as experiências necessárias pra segurança? será… será…

Muitas perguntas pra um cara que tinha acabado de jogar o próprio carro em cima de uma rampa de cimento sem pestanejar, não?

Fiquei ali paralizado até acordar. Mas não acordar pro mundo dos acordados que nós conhecemos e compartilhamos, mas sim pra dentro de um outro sonho… que conto no meu próximo post ;-)

15/07/2009

Adrenalina!

carro3.fla

Olá, caros apreciadores da psicodelia onírica, estou de volta, finalmente, depois de uma longa crise de criatividade literária. Sabe quanto você não consegue se sentir satisfeito com um paragrafo e volta pra reescrevê-lo tantas vezes que chega a pegar raiva do texto que estava tentando escrever? Pois é, era assim que eu estava me sentindo. Mas já passou e cá estou eu pra compartilhar com vocês mais um pouquinho da minha insanidade.

Tenho certeza que naquela madrugada eu tive mais desses sonhos bizarros, mas por mais esforço que eu fizesse pra desenterrar da minha memória, a primeira lembrança ainda era eu estar voltando pra casa de carro de manhã, mas não era a casa em que eu moro hoje, e sim o condonínio que eu morei até uns 2 anos atrás, não sei porque ainda continuo sonhando com aquele lugar, e a rua estava cheia de rampas, parecidas com rampas de salto de motocross, só que esculpidas no próprio asfalto.

Sem pensar, acelerei o carro na direção de uma delas. A adrenalina ia invadindo as minhas veias enquanto o berro do motor ia ficando mais e mais agudo,.Até que veio o tranco, o salto, o breve momento em que tudo parecia não ter peso algum e finalmente a queda.

Mas ainda no ar, percebi que estava indo com o nariz do carro direto pra parede íngrime de uma rampa projetada pra quem vinha na direção oposta. Quem foi o imbecil que projetou duas rampas uma de frente pra outra?! – não dava nem tempo de pensar nisso, eu tinha uma fração de segundos pra sair da rota de colisão.

Assim que o carro chegou o chão, em meio a todos aqueles sons de suspensão e lataria batendo desordenadamente dando a impressão que estava tudo se partindo em pedaço, eu virei o volante com toda a minha força para a direita.

A traseira do carro então se levantou e comecei a tombar por cima da rampa. A minha janela estava indo direto pra quina da rampa em alta velocidade. Se antes era o nariz do carro que estava pra ser espatifado, agora era o meu próprio nariz que estava na reta.

Não dava tempo de fazer mais nada, apertei os olhos com força, já arrependido de ter sido tão inconscequente, desejando que aquilo tudo não estivesse acontecendo, até que…

Continua no meu próximo post….

07/07/2009

corre, kamy, corre...

Tive sonhos confusos demais para descrever essa semana.
Mas hoje tive um insight-no-passado. rs

Lembrei de estar correndo na floresta, livremente, mas correndo de uma forma estranha. eu usava as mãos pra correr, também. foi aí que eu descobri que eu era uma quadrúpede (dispenso comentários que alterem a minha integridade física e moral nesse recinto) ¬¬

Mas então, continuando, eu corria muito mesmo e gostava, foi uma sensação no mínimo inovadora descobrir como os animais correm floresta a fora.
Sonhei também que alienígenas desastrados e fofos invadiam a terra mesmo assim.

Mas não importava, eu tava correndo com quatro patas. E era maneirão.
Fim :)

05/07/2009

A cirurgia

Hey People!!
Pros leitores do blog que não me conhecem, sou Jamila Carvalho, ou Jamy, e fui auto-convidada pra postar aqui também. Tomara que eu consiga passar isso com pelo menos metade da maestria com que a Kamy e o Fabiano já o fazem!

Pois bem, o sonho de hoje foi mais ou menos o seguinte:

Sonhei que enfrentaria um dos piores dos meus medos: uma cirurgia. Eu teria um filho, nem desconfio quem seria o pai, parecia até que eu era aquelas contratadas pra ser barriga de aluguel, sabe?
Tudo começou com uma viagem aos lençóis maranhenses (que era um lugar que eu realmente estaria hoje, não fosse um empecilho). Eu nunca fui, mas no sonho, parecia que eu conhecia cada pedacinho do lugar. Entrava numa gruta, mais parecida com a Ilha de Monte-Cristo, do livro. Tinha um rapaz lá, não era conhecido. Só conseguia ver do ombro pra baixo, tinha uma sombra que protegia a sua identidade, mas eu tentava chegar perto e ele me dizia: "Jamila, se você chegar, você perde o seu filho!"
Eu lembro de um aperto muito grande no peito e me afastei, e o cara não me seguiu nem me gritou, mas na hora que eu olhei pra trás, eu vi seus olhos. Fiquei com medo e fui correndo procurar alguém que pudesse me ajudar.
Não tinha mais ninguém, já não era mais nos lençóis que eu estava, nem mesmo na minha cidade. Estava em São Luís e entrava em um hospital. O médico era um ex-professor meu, que segurava na minha mão e dizia que estava tudo bem.
Teve uma hora que eu podia me ver, como se fosse uma câmera escondida em algum canto daquele quarto amarelo. Eu já estava no bom e velho hospital que eu me internava quando ficava doente, na infância.
De uma hora pra outra, não tinha mais filho, nem barriga, nem sensação estranha de ter a vida completamente mudada nenhuma, mas ainda tinha a bendita da cirurgia pra fazer.
Mas é um medo tão grande, mas tão grande, que nem nos meus sonhos, eu permito que isso aconteça. Não me conformo, no último minuto nada acontece, parece que minha cabeça fica segurando até eu me acordar e constatar que tá tudo bem!
Eu lembro bem que dizia: "mas pelo menos, as pessoas que se operam, tem o filho do lado pra consolar. Eu vou operar, só pra operar. Só pra não morrer."
Chegou de novo o meu professor, trazendo um monte de gente, e quando eu digo um monte de gente, é um monte de gente meeeeesmo! Muita gente ficou só olhando, mas uns 10 ainda foram lá me apalpar... :o
Mesmo com o medo que eu tava, ainda perguntei por onde ele iria me operar. Ele disse que seriam dois cortes profundos e pretos na parte interna da coxa, pegou o pincelzinho e riscou o lugar. Nessa hora, todo mundo milagrosamente se virou pro outro lado e eu saí correndo. Gritei de lá de fora, com aquela roupinha de hospital azul, que mais parece um tnt que enrolam a gente, que era pra ele operar a Vó dele, em mim, ninguém triscava.
Jamy, tal e qual Kamy, desconfia que tem pobrema...
Porque depois que sai do hospital, entrei pra dentro duma selva.

Eu prometo nunca mais tomar Guaraná da Amazônia antes de dormir, de novo!